Larissa Regina
Natiele Xavier
Regina Mesquita
Sandro Cerqueira
Buscamos
nesta oficina que teve como temática “O que é História” e, auxiliados por dois
livros básicos para a temática, O que é
História de Edward Carr e O que é
História de Vavy Pacheco, onde no primeiro livro temos uma abordagem mais
acadêmica tratando sobre a essência da área de conhecimento e o ofício do
historiador, e na segunda algo mais simples. Logo depois acompanharíamos os
estudantes a um museu para relacionar o significado da história com a função da
instituição e os objetos do museu. Achamos interessante realizar algumas
atividades antes do contato com os estudantes. Algumas atividades dinâmicas
como a brincadeira do “dado histórico” e a exibição do curta O que é história nos ajudaria muito a
“quebrar o gelo” com os estudantes e possibilitar uma aproximação deles
conosco. Acreditamos que as conversas informais e uma naturalização do conteúdo
nas intervenções pedagógicas seria muito interessante do ponto de vista da integração
e participação de todos os envolvidos.
Decidimos
então inovar e construímos uma atividade que tinha um caráter teórico, mas com
muitos elementos daquilo que estava sendo a atividade prática. Sendo assim,
através de estudos de algumas referências importantes para o ensino de
história, como Selva Guimarães Fonseca, Circe Bittencourt e outros autores que
discutem sobre algumas dimensões e conceitos históricos, levantamento de alguns
filmes, desenhos e curtas que tratassem da mesma temática e algumas
brincadeiras e dinâmicas que envolvessem o mesmo processo fizemos,
conjuntamente com outros grupos realizamos o “aulão”: História, Memória e
Consciência Histórica. Esta atividade tinha como intuito principal trabalhar as
principais dimensões do conhecimento histórico de forma diferenciada. O “aulão”
aconteceu em uma das salas do CAHL/ UFRB em Cachoeira pelo motivo de além de
tirar os alunos da escola, quebrar aos pouco a ideia de que a UFRB não é para
eles e sim para aqueles que vêm de outras cidades, como muitos ainda pensam a
esse respeito, e também porque a universidade fornece uma série equipamentos,
conforto e suporte que não tínhamos na escola.
No decorrer das atividades
percebemos que haviam uma série de lacunas sobre conhecimentos básicos do
conhecimento histórico, tanto de ponto de vista factual como do mais
conceitual. Os estudantes não sabiam por exemplo (nem faziam ideia) do que
vinha a ser um contexto histórico. Não sabiam muita coisa sobre história local
e nem o porquê de sua cidade ser considerada patrimônio da humanidade ou ser
chama de cidade heroica.
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