domingo, 4 de agosto de 2013

Por: Antônio Rocha
 Larissa Regina
 Natiele Xavier
 Regina Mesquita
Sandro Cerqueira

Buscamos nesta oficina que teve como temática “O que é História” e, auxiliados por dois livros básicos para a temática, O que é História de Edward Carr e O que é História de Vavy Pacheco, onde no primeiro livro temos uma abordagem mais acadêmica tratando sobre a essência da área de conhecimento e o ofício do historiador, e na segunda algo mais simples. Logo depois acompanharíamos os estudantes a um museu para relacionar o significado da história com a função da instituição e os objetos do museu. Achamos interessante realizar algumas atividades antes do contato com os estudantes. Algumas atividades dinâmicas como a brincadeira do “dado histórico” e a exibição do curta O que é história nos ajudaria muito a “quebrar o gelo” com os estudantes e possibilitar uma aproximação deles conosco. Acreditamos que as conversas informais e uma naturalização do conteúdo nas intervenções pedagógicas seria muito interessante do ponto de vista da integração e participação de todos os envolvidos.
Decidimos então inovar e construímos uma atividade que tinha um caráter teórico, mas com muitos elementos daquilo que estava sendo a atividade prática. Sendo assim, através de estudos de algumas referências importantes para o ensino de história, como Selva Guimarães Fonseca, Circe Bittencourt e outros autores que discutem sobre algumas dimensões e conceitos históricos, levantamento de alguns filmes, desenhos e curtas que tratassem da mesma temática e algumas brincadeiras e dinâmicas que envolvessem o mesmo processo fizemos, conjuntamente com outros grupos realizamos o “aulão”: História, Memória e Consciência Histórica. Esta atividade tinha como intuito principal trabalhar as principais dimensões do conhecimento histórico de forma diferenciada. O “aulão” aconteceu em uma das salas do CAHL/ UFRB em Cachoeira pelo motivo de além de tirar os alunos da escola, quebrar aos pouco a ideia de que a UFRB não é para eles e sim para aqueles que vêm de outras cidades, como muitos ainda pensam a esse respeito, e também porque a universidade fornece uma série equipamentos, conforto e suporte que não tínhamos na escola.
No decorrer das atividades percebemos que haviam uma série de lacunas sobre conhecimentos básicos do conhecimento histórico, tanto de ponto de vista factual como do mais conceitual. Os estudantes não sabiam por exemplo (nem faziam ideia) do que vinha a ser um contexto histórico. Não sabiam muita coisa sobre história local e nem o porquê de sua cidade ser considerada patrimônio da humanidade ou ser chama de cidade heroica.